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Seu nome foi mudado para o BAND na temporada 2013–14, que incluiu a estreia do atacante alemão Philipp Petz e💱 o novo goleiro da seleção sul-coreana Lee Jong-hyeong.

Também foi revelado como um dos "trainees de treinamento" da Seleção sul-coreana por💱 meio de seu próprio perfil no Twitter.

As críticas foram positivas.

No site da Coreia do Sul "The Star", Kim Ji-hee comentou💱 sobre as estrelas do novo time, dizendo: "O BAND perdeu o esperado.

No primeiro jogo, infelizmente a eliminação o deixa de💱 fora para a Alemanha.



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Katia Rubio

Professora Assistente da Escola de Educação Física e Esporte do Universidade de São Paulo.

Psicóloga, mestre em Educação Física e👍 doutoranda pela Faculdade de Educação da USP Conselheira efetiva do Regional 06

A Psicologia do Esporte vem se somar à Antropologia,👍 Filosofia e Sociologia do esporte compondo as chamadas Ciências do Esporte.

Implicada em seus primórdios com aspectos mais biológicos, hoje, a👍 Psicologia do Esporte vem estudando e atuando em situações que envolvem motivação, personalidade, agressão e violência, liderança, dinâmica de grupo,👍 bem-estar de atletas caracterizando-se como um espaço onde o enfoque social, educacional e clínico se complementam.

Que a Psicologia enquanto ciência👍 e profissão tenha ampliado seus horizontes, dividindo espaço em territórios exclusivos de outros profissionais ao longo dessas últimas décadas, não👍 se constitui uma novidade.

Isso pode ser visto como reflexo de um movimento que busca facilitar o diálogo entre áreas que👍 se aproximam, mas que mantêm cada qual a bingo legalizado 2024 especificidade.

No caso do esporte essa dinâmica se repete, uma vez que👍 a Psicologia do Esporte vem compor um espectro denominado Ciências do Esporte, compostas por disciplinas como antropologia, filosofia e sociologia👍 do esporte, no que se refere à área sócio-cultural, incluindo também a medicina, fisiologia e biomecânica do esporte, demonstrando uma👍 tendência - e uma necessidade - à interdisciplinaridade.

Essa tendência, contudo, não representa uma prática inter-disciplinar, ainda, uma vez que as👍 diversas sub-áreas convivem enquanto soma, mas não em relação, fazendo com que as Ciências do Esporte vivam hoje um estágio👍 denominado por Bracht (1995) de "pluridisciplinar".

Temas como motivação, personalidade, agressão e violência, liderança, dinâmica de grupo, bem-estar psicológico, pensamentos e👍 sentimentos de atletas e vários outros aspectos da prática esportiva e da atividade física têm requerido estudo e atuação de👍 profissionais da área, visto que o nível técnico de atletas e equipes de alto rendimento está cada vez mais equilibrado,👍 sendo dada ênfase especial à preparação emocional, tida como o diferencial.

Apesar da definição que apresentamos de campo e papéis, nem👍 sempre foi clara a abrangência da psicologia do esporte.

Samulski (1992), afirma que no final do século XIX já era possível👍 encontrar estudos e pesquisas relativas a questões psicofisiológicas no esporte, porém, conforme De Rose Jr.

(1992) ainda que houvesse estudos no👍 campo do comportamento humano relacionado à atividade física e ao esporte esses dois aspectos foram estudados durante muito tempo sob👍 o título de psicologia do esporte, sem que houvesse uma definição exata do que fosse essa área de estudo e👍 qual seu verdadeiro objetivo.

Foi na década de 20, de acordo com Machado (1997), que encontramos as publicações de Schulte (Corpo👍 e alma no desporto: uma introdução à psicologia do treinamento) e de Griffith (Psicologia do treinamento e Psicologia do atletismo)👍 vindo, este segundo, a fundar o primeiro laboratório de pesquisa aplicada ao esporte nos Estados Unidos.

Enquanto no Ocidente muito tempo👍 se passou até que fosse dada maior destaque ao estudo e pesquisa na área, na antiga União Soviética métodos e👍 técnicas eram desenvolvidos para incrementar o rendimento de atletas e equipes.

Durante os anos 60 a Psicologia do Esporte vive uma👍 fase de grande produção e a relação de nomes como Cratty, Oxendine, Solvenko, Tutko, Olgivie, Singer e Antonelli, que marcaram👍 a história da área com contribuições voltadas para a psicologia social na atividade física e esporte, culminando em várias publicações👍 que influenciam trabalhos até os dias de hoje (Wiggins 1984; Willians et al, 1991).

Foi também durante esse período que se👍 organizou a primeira instituição com o objetivo de congregar pessoas interessadas na psicologia do esporte.

Surgiu, então, a International Society of👍 Sport Psychology (ISSP), presidida pelo italiano Ferruccio Antonelli, que além de ter como principal publicação o International Journal of Sport👍 Psychology, passou a realizar reuniões bienais com o objetivo de divulgar trabalhos na área, além de promover o intercâmbio entre👍 os investigadores.

Preocupados com distanciamento que a ISSP vinha tomando da área acadêmica, um grupo de pesquisadores fundou, em 1968, a👍 North American Society for the Psychology of Sport and Physical Activity (NASPSPA), cujo foco de estudo e atuação recaía sobre👍 aspectos do desenvolvimento, da aprendizagem motora e da psicologia do esporte, tendo como principal periódico o Journal of Sport and👍 Exercise Psychology.

Mais do que demarcar posições, essas distensões vieram a refletir, em certa medida, o que vem se passando na👍 Psicologia do Esporte nas últimas décadas.

Martens (1987) afirmou que seria possível ver profissionais em dois campos distintos de atuação: no👍 primeiro deles estaria a Psicologia do Esporte acadêmica, cujo interesse profissional recairia sobre a pesquisa e conhecimento da disciplina Psicologia👍 do Esporte; no segundo estaria a Psicologia do Esporte aplicada próxima do campo de atuação e intervenção.

Além das questões acadêmicas👍 envolvidas nesse debate (ou seria embate?) estas divisões refletem a preparação e as possibilidades de atuação dos profissionais junto a👍 esse campo de atuação, que se, por um lado representa um certo corporativismo, por outro indica a abertura de uma👍 área.

Observamos, assim, o surgimento e desenvolvimento de um campo denominado Psicologia do Esporte, muito próximo da atividade física e do👍 lazer, sendo inclusive componente curricular dos cursos de Educação Física, porém, mantendo um distanciamento da Psicologia enquanto 'ciência mãe'.

Apesar disso,👍 temos assistido nesta última década a uma 'descoberta' da Psicologia do Esporte como área de atuação emergente para psicólogos que,👍 diante de uma demanda crescente, enfrentam grandes dificuldades para intervir adequadamente, já que os cursos de graduação em Psicologia ainda👍 não formam nem qualificam o graduando para esta possibilidade de prática.

As Várias Áreas de Atuação

Como visto anteriormente, a psicologia do👍 esporte, ainda que se utilize desta denominação não é um terreno exclusivo de psicólogos, isso porque a formação dos profissionais👍 não é formalmente determinada.

Brandão (1995) observa que por ser disciplina regularmente oferecida somente na graduação dos alunos de Educação Física👍 isto significa que o delineamento do que faz um profissional da Psicologia do Esporte e que formação ele necessita, ainda,👍 não estão claros.

Prova disto, é que encontramos engenheiros, médicos, professores de Educação Física e profissionais de outra formação universitária, trabalhando👍 e até mesmo 'treinando mentalmente' atletas" (p.140).

Mais do que uma defesa corporativista essa afirmação vem refletir a dificuldade de construção👍 e definição do papel profissional daqueles que se vêem atuando num campo marcado pelo empirismo.

Não é de se estranhar o👍 grande número de pessoas que, por conta de seu sucesso como ex-atleta tenha vindo a se tornar técnico ou treinador,👍 mesmo sem uma preparação acadêmica adequada para isso.

Aliás, as questões relacionadas ao papel e identidade profissional (Tani, 1996) têm sido👍 uma das grandes discussões que envolve o mundo da Educação Física e Esporte na atualidade.

Lesyk (1998) aponta que em 1983👍 o Centro Olímpico Americano indicou três possibilidades de atuação para os profissionais da área: o clínico, profissional capacitado para atuar👍 com atletas e/ou equipes esportivas, em clubes ou seleções, cuja preparação específica envolve conhecimentos da área de Psicologia e do👍 Esporte, não bastando apenas a formação em Psicologia ou Educação Física; o pesquisador, cujo objetivo é estudar ou desenvolver um👍 determinado conhecimento na Psicologia do Esporte sem que haja uma intervenção direta sobre o atleta ou equipe esportiva; e o👍 educador que desenvolve a disciplina Psicologia do Esporte na área acadêmica seja na psicologia, seja na Educação Física.

Nos dois últimos👍 casos não se exige formação específica do profissional.

Além da definição da possibilidade de atuação profissional, Singer (1988) aponta para outros👍 desdobramentos no campo de atuação profissional do psicólogo do esporte, fornecendo os seguintes modelos: o especialista em psicodiagnóstico - faz👍 uso de instrumentos para avaliar potencial e deficiências em atletas; o conselheiro - profissional que atua apoiando e intervindo junto👍 a atletas e comissão técnica no sentido de lidar com questões coletivas ou individuais do grupo; o consultor - busca👍 avaliar estratégias e programas estabelecidos, otimizando o rendimento; o cientista - produz e transmite o conhecimento da e para a👍 área; o analista - avalia as condições do treinamento esportivo, fazendo a intermediação entre atletas e comissão técnica; o otimizador👍 - com base numa avaliação do evento esportivo busca organizar programas que aumentem o potencial de performance.

Diante da diversidade de👍 atuações é de se esperar que o profissional que atua em Psicologia do Esporte tenha também uma diversidade de formação.

Além👍 do conhecimento específico trazido da Psicologia como o uso de instrumentos de diagnóstico e modelos de intervenção, espera-se e exige-se👍 que o profissional tenha um vasto conhecimento das questões que permeiam o universo do atleta, individualmente, como noções de anátomo-fisiologia👍 e biomecânica, e específicas do esporte, como as modalidades esportivas e regras, bem como dinâmica de grupos esportivos.

Esse corpo de👍 conhecimento se faz necessário na medida em que se atua com indivíduos e/ou grupos que têm bingo legalizado 2024 dinâmica limitada pelo👍 contexto vivido, ou seja, os treinamentos, as competições e a interação com um meio restritivo com períodos de isolamento e👍 concentração ou alojamentos conjuntos.

Samulski (1992) destaca a necessidade de uma formação abrangente apontando como sendo quatro os campos de aplicação👍 da Psicologia do Esporte:

O esporte de rendimento que busca a otimização da performance numa estrutura formal e institucionalizada.

Nessa estrutura o👍 psicólogo atua analisando e transformando os determinantes psíquicos que interferem no rendimento do atleta e/ou grupo esportivo.

O esporte escolar que👍 tem por objetivo a formação, norteada por princípios sócio-educativos, preparando seus praticantes para a cidadania e para o lazer.

Neste caso,👍 o psicólogo busca compreender e analisar os processos de ensino, educação e socialização inerentes ao esporte e seu reflexo no👍 processo de formação e desenvolvimento da criança, jovem ou adulto praticante.

Já o esporte recreativo visa o bem-estar para todas as👍 pessoas.

É praticado voluntariamente e com conexões com os movimentos de educação permanente e com a saúde.

O psicólogo, nesse caso, atua👍 na primeira linha de análise do comportamento recreativo de diferentes faixas etárias, classes - sócio econômicas e atuações profissionais em👍 relação a diferentes motivos, interesses e atitudes.

Por fim o esporte de reabilitação desenvolve um trabalho voltado para a prevenção e👍 intervenção em pessoas portadoras de algum tipo de lesão decorrente da prática esportiva, ou não, e também com pessoas portadoras👍 de deficiência física e mental.

Se até aqui nos deparamos com o campo de atuação profissional do psicólogo do esporte, falaremos👍 em seguida do campo de intervenção junto a atletas individuais e equipes esportivas.

Vale ressaltar que o que pretendemos aqui é👍 uma apresentação dos temas relevantes e não a exploração de cada um deles especificamente, visto a abrangência da área e👍 a qualidade, cada vez maior, da bibliografia, muitas vezes específica, de cada um dos pontos levantados.

Medidas de Avaliação e Caracterização👍 Psicológica

O estudo da relação entre tipo de personalidade e a escolha de uma modalidade esportiva tem sido objeto de estudo👍 de um grande número de pesquisadores (Fischer, 1984; Silva, 1984; Vealey, 1992; Weinberg & Could, 1995).

Partindo, quase sempre, do conceito👍 de personalidade enquanto diferença individual, os estudos nessa área são controversos e, por vezes, confusos, uma vez que, além da👍 divergência sobre o que é personalidade - característica subjetiva ou comportamental? - no âmbito da Psicologia, temos, no Esporte uma👍 ansiedade pela busca de um padrão ou modelo que venha caracterizar o atleta de alto rendimento.

Das questões relacionadas a métodos👍 e técnicas até a relação entre tipologia e escolha e prática de determinadas modalidades esportivas ainda não se chegou a👍 respostas conclusivas ou explicativas suficientes para satisfazer a técnicos e atletas ou mesmo aos estudiosos do assunto.

Diante dos vários modelos👍 adotados no estudo da personalidade, Silva (1984) destaca três perspectivas: a determinista - pouco adotada em Psicologia do Esporte, próxima👍 da psicodinâmica que tem como referência autores como Freud, Jung, Adler; o traço - a personalidade dotada de características relativamente👍 constantes que diferencia uma pessoa das demais, baseando-se em autores como Allport; e a interacional - que busca compreender a👍 personalidade a partir da integração das influências pessoais com as do meio em que a pessoa está inserida, tendo em👍 Bandura um dos teóricos referenciais.

Essa última perspectiva tem sido a mais adotada em pesquisas na última década.

Um dado comum nos👍 estudos relacionados a esse assunto é que ainda que a personalidade seja caracterizada pela composição individual dos traços de um👍 sujeito, no esporte esse assunto ganha contornos próprios quando encontramos um perfil comum naquilo que se refere à conquista e👍 ao êxito.

Intrigados por essas questões Messias & Pelosi (1997) realizaram um estudo onde se evidenciou que ainda que existam inúmeras👍 diferenças individuais, há um perfil comum a atletas que apresentam características como auto-confiança, melhor concentração, preocupação positiva pelo esporte, determinação👍 e compromisso.

De acordo com Vealey (1992) o estágio atual de conhecimento na área tem demonstrado uma preocupação em descrever características👍 psicológicas em atletas, a influência da personalidade no comportamento esportivo, bem como transformações da personalidade, e baseado numa vasta revisão👍 bibliográfica aponta algumas conclusões gerais sobre as pesquisas realizadas na área.

Não há evidências, pelos estudos, de que exista uma "personalidade👍 de atleta".

As pesquisas não são conclusivas sobre a existência de um tipo de personalidade que distinga atletas de não-atletas.

Também não👍 são conclusivos os estudos que apontam para as diferenças entre personalidade e os sub-grupos esportivos (esporte individual x esporte coletivo,👍 esporte de contato x esporte de não contato).

O autor destaca ainda que o sucesso no esporte pode influenciar a saúde👍 mental do indivíduo, facilitando a própriocepção positiva e produzindo estratégias cognitivas de sucesso, o que não representa mudança na personalidade👍 traço.

As diferenças individuais na Psicologia do Esporte também são estudadas a partir de outros temas que não só a personalidade.

Outra👍 questão que intriga psicólogos e pesquisadores relaciona-se ao motivo que leva um atleta à procura pelo esporte e a dinâmica👍 envolvida na aderência a essa prática.

Numa definição clássica do termo (Sage, 1977) motivação é entendida como a direção e intensidade👍 de um esforço.

No contexto esportivo a direção do esforço refere-se tanto à busca individual de um objetivo quanto aos atrativos👍 de determinadas situações.

Já a intensidade do esforço refere-se ao grau de energia que uma pessoa despende no cumprimento de uma👍 situação particular.

No entender de Weinberg & Gould (1995) ainda que próximas, direção e intensidade, do ponto de vista teórico, devem👍 ser separadas.

Ainda assim, a motivação pode afetar a seleção, intensidade e a persistência de um indivíduo, que, no caso do👍 esporte, interfere diretamente na qualidade da performance do atleta.

Destacamos da literatura (Brawley & Roberts, 1984; Weinberg, 1984; Weinberg & Gould,👍 1995; Weiss & Chaumeton, 1992) que o nível de motivação de um atleta é determinado pela interação de fatores pessoais👍 como personalidade, necessidades, interesses e habilidades, assim como fatores situacionais específicos como facilidade na prática, tipo de técnico ou orientação👍 para a vitória ou fracasso da equipe.

A apreciação dessas questões pode auxiliar na compreensão de diferentes situações num mesmo jogo,👍 já que alguns atletas podem se sentir mais motivados se criticados ou punidos enquanto outros podem se frustrar, deprimir ou👍 mesmo exprimir grande raiva.

Samulski (1992) denomina os traços internos de motivação intrínseca que consiste na capacidade desenvolvida pelo próprio atleta👍 para a realização de um interesse.

Esses determinantes podem ser designados como vontade, desejo, determinação, que muitas vezes podem contrastar com👍 situações externas adversas que dificultariam seu cumprimento.

Já a motivação extrínseca é aquela referenciada em fatores externos como o reconhecimento social,👍 o elogio, premiações que interferem e/ ou determinam uma conduta.

O autor sustenta que para o esporte, especialmente para o esporte👍 de alto rendimento, é de fundamental importância o desenvolvimento da motivação para o rendimento.

Por determinantes internos entende aqueles fatores de👍 ordem subjetiva como nível de aspiração, hierarquia de motivos, motivação do rendimento e atribuições causais que podem interferir ou determinar👍 o resultado de uma ação à bingo legalizado 2024 própria capacidade ou a seus próprios esforços.

Já os determinantes externos estão relacionados ao👍 meio social em que o atleta está inserido e que se manifestam na forma de incentivos ou dificuldades e problemas.

Ainda👍 com relação ao que estamos denominando características e diferenças individuais, encontramos um grande número de trabalhos voltados para o estudo👍 da ansiedade e do stress no esporte (Brandão & Matsudo, 1990; Davids et al, 1995; De Rose Junior & Vasconcellos,👍 1997; Gould & Krane, 1992; Hackfort & Schwenkmezger, 1993; Martens et al, 1990; Sonstroem, 1984).

Esses conceitos - e estados -👍 de difícil descrição, porém perceptíveis em qualquer situação competitiva, também não são consensuais entre psicólogos e pesquisadores.

É comum ouvir relatos👍 de atletas onde há uma percepção da performance sendo afetada pelo que chamam ansiedade ou excitação antes e durante as👍 competições, e para poder controlar essas situações desenvolvem as mais variadas estratégias.

O que encontramos na literatura é a necessidade de👍 um estado mínimo de disposição para a competição chamada de ativação, havendo uma relação próxima entre o nível de ativação👍 - que também envolve ansiedade - e performance.

Mesmo que os pesquisadores não sejam capazes de especificar qual o nível ótimo👍 de ativação sabe-se que ela é necessária e variável de atleta para atleta.

Ansiedade é definida por Could & Krane (1992)👍 como o impacto emocional ou dimensão cognitiva da ativação.

Sonstroem (1984) afirma que ansiedade tem sido estudada no esporte partindo de👍 seus efeitos emocionais negativos.

Porém, a partir de estudos realizados em fisiologia e psicologia tem-se demonstrado que um determinado tipo de👍 ansiedade é necessário para a prontidão na execução de algumas tarefas.

Esse estado é chamado de ativação.

Num texto clássico da área👍 Spielberg (1972) notou que para a teoria da ansiedade ser adequada é necessário diferenciar entre ansiedade como um estado de👍 disposição de ânimo e como um traço de personalidade.

O autor define ansiedade estado (A state) como um estado emocional caracterizado👍 como subjetivo, consciência da percepção de sentimentos de apreensão e tensão, acompanhado pela associação com o sistema nervoso autônomo (p.17).

Essa👍 condição varia conforme o momento e flutua proporcionalmente para perceber como reagir dentro de uma situação imediata.

Ansiedade traço (A trait),👍 por outro lado, é um motivo ou hábito - disposição comportamental - que predispõe um indivíduo a perceber uma ampla👍 gama de circunstâncias não-perigosas objetivamente como ameaçadoras e para responder a isso com reações desproporcionais de ansiedade estado em intensidade👍 e magnitude de perigo (p.7 7).

O termo stress tem sido utilizado, muitas vezes, como sinônimo de ansiedade.

Martens (1977) afirma que👍 stress é um processo que envolve percepção de um desequilíbrio substancial entre a demanda do meio e a capacidade de👍 resposta, dentro de condições onde o fracasso é percebido como tendo importantes conseqüências sendo respondido com aumento de níveis de👍 ansiedade-estado (p.9).

Esta afirmação delineia o stress como um influência do meio mediada pela percepção e ansiedade como manifestações cognitivas de👍 stress.

De acordo com o que foi exposto os conceitos de ativação, ansiedade e stress no esporte caminham lado a lado,👍 e as discussões apontam no sentido de investigar qual o nível ótimo -ou aceitável - para um bom desempenho, ou👍 diríamos, para a manutenção de uma boa qualidade de vida para o atleta.

Interação Social e Dinâmica de Grupos Esportivos

Estudiosos que👍 se dedicam ao estudo dos grupos procuram destacar a diferença entre grupo e um conjunto de indivíduos.

Neste sentido, Andrade (1986)👍 afirma que grupo é um conjunto de indivíduos que se reúne por ou para alguma coisa.

É uma situação indeterminada com👍 dois referenciais: um problema comum e o conhecimento entre as pessoas.

Equipes esportivas vêm compor esse universo grupai na medida que👍 se constituem, de acordo com Pichon-Rivière (1991), num espaço de aprendizagem que implica em informação, emoção e produção, centrando-se, de👍 forma explícita, numa tarefa e a participação através dela permite não só bingo legalizado 2024 compreensão, mas também bingo legalizado 2024 execução.

Na constituição dos👍 grupos esportivos temos claro a necessidade da explicitação daquilo que Pichon-Rivière (1991) chama de tarefa, que não é aqui apenas👍 o movimento para o trabalho, mas a compreensão de seu objetivo - aquilo que se poderia chamar de conscientização -👍 processo e finalidade.

Sendo assim, as etapas de preparação para um torneio são, cada uma delas, uma nova tarefa, que compreendidas👍 e incorporadas pelo atleta permitem bingo legalizado 2024 execução, de forma desalienada, podendo culminar no seu sucesso.

Isso reforça o pensamento de Rioux👍 & Chappuis (1979) que observaram que toda equipe esportiva se apresenta como um paradigma da vida humana, distribuída em minisociedades.

Técnicos👍 e atletas, em todas as dimensões do rendimento, procuram dedicar boa parte do tempo em busca de conhecimento e aprimoramento👍 de suas habilidades de comunicação, cooperação e de convivência mediadas por aquilo que é, sem dúvida, a maior qualidade das👍 equipes: ser coesa, eficiente e eficaz.

Autores como Loy & Jackson (1990), Widmeyer et al (1993) e Hanrahan & Gallois (1993)👍 entre outros têm postulado que uma equipe esportiva é mais que a soma de valores individuais e que o time👍 com melhor performance não é composto, necessariamente, pelos melhores jogadores destacados em suas funções, representando que não é apenas a👍 qualidade individual que se necessita para formar uma equipe com probabilidade de êxito.

O mais importante é a capacidade de coordenação👍 de cada um dos valores que entram em jogo - relações humanas, aspectos técnicos e táticos e determinantes biológicos -👍 uma vez que o resultado somente se dará com a soma desses valores.

Ao abordar equipes esportivas Rubio e Simões (1998)👍 referem-se não apenas ao conjunto de indivíduos que se agrupam por dimensões temporais e espaciais, mas ao complexo conjunto de👍 fatos objetivos e subjetivos que tornam um grupo efetivo e desejoso de alcançar suas metas, sejam elas uma atuação adequada👍 em um partida, a vitória ou apenas uma boa colocação em um campeonato.

Uma questão importante, que se coloca hoje, é👍 se o rendimento de uma equipe esportiva é tão efetivo quanto a bingo legalizado 2024 composição, incluindo aí talento coletivo, habilidades e👍 capacidades individuais.

As interações tornam-se mais complexas quando o número de participantes do grupo aumenta, representando uma grande dificuldade para técnicos👍 no trabalho com equipes esportivas.

Na ótica de Russel (1993) a coesão é tida pelos técnicos como a principal característica de👍 uma equipe, o requisito mais importante para se obter sucesso, tendo no conflito externo um fator de incremento da coesão👍 interna.

Para Carron (1982) coesão é um processo dinâmico que se reflete na tendência do grupo de permanecer junto e se👍 manter unido na busca de seus objetivos e metas.

Nessa perspectiva o autor propõe um modelo com quatro categorias que antecedem👍 o desenvolvimento da coesão:

Determinantes Situacionais

Refere-se a variáveis impostas pelo meio que interferem diretamente na coesão.

Exemplos dessas situações são as renovações👍 de contratos, mudanças nas regras da modalidade, prêmios oferecidos por vitórias.

Além desses fatores questões como idade e origem podem desempenhar👍 papel fundamental na aproximação dos membros da equipe.

Fatores Pessoais

São características individuais dos membros do grupo que podem interferir na coesão.

Inclui-se👍 aqui a identificação com a tarefa e a auto-motivação.

Estilos de Liderança

É a complexa interação entre a liderança desempenhada pelo técnico👍 e os atletas.

Inclui o estilo de liderança e comportamentos apresentados e a relação com o grupo.

Determinantes Grupais

Refere-se às características da👍 tarefa identificadas nas modalidades individuais e coletivas, às normas de produtividade do grupo, desejo de sucesso e estabilidade da equipe.

Sendo👍 assim, os grupos que permanecem juntos por longo tempo e têm um forte desejo de sucesso apresentam níveis mais elevados👍 de coesão.

Porém, o sucesso do grupo não reside apenas na coesão.

Russel (1993) afirma que o desenvolvimento da coesão só será👍 efetivo se o grupo enquanto uma instância independente e auto-suficiente, possuir uma estrutura efetiva de liderança.

De acordo com Martens (1987)👍 a liderança efetiva é determinada pelo estabelecimento de objetivos e metas concretas, construção de um ambiente social e psicológico favorável,👍 instrução de valores e motivação dos membros para que se alcance os objetivos e metas e comunicação com outros atletas.

A👍 liderança nos grupos esportivos apresenta-se de uma maneira um pouco mais complexa.

Isso porque temos o líder externo - na figura👍 do técnico - e o líder interno - representado, muitas vezes, pela figura do capitão (Rubio, 1998).

O reconhecimento desse movimento👍 de dupla liderança pode representar o sucesso da equipe esportiva, uma vez que elas não se sobrepõem, mas se completam👍 e complementam.

Técnico e capitão desempenham papéis distintos e complementares e ambos representam lideranças.

Em suma, liderança refere-se a influência que um👍 indivíduo exerce sobre seus companheiros em torno de um objetivo, representado no esporte pela relação técnico-atleta.

Considerações Finais

Ao longo desse texto👍 busquei apresentar e comentar aquilo que hoje vem chamando a atenção de psicólogos enquanto uma área emergente de atuação.

Nem de👍 longe ele apresenta a totalidade dos estudos e pesquisas, mas procura mostrar como muitos estudos já foram realizados e que,👍 portanto, já são referências para uma reflexão e prática.

A Psicologia do Esporte, como área de produção acadêmica e de atuação👍 profissional, tem ainda um longo caminho a percorrer, se considerarmos o que já foi feito e o muito que ainda👍 temos a construir, dada a amplidão e complexidade do mundo esportivo.

Certamente, nessas últimas décadas acumulou-se muita informação sobre indivíduos e👍 grupos que praticam esporte ou atividade física sem que isso implique em conclusões ou respostas irrefutáveis.

Sei que no âmbito da👍 psicologia no Brasil essa discussão é ainda mais nova, tanto do ponto de vista do interesse como da produção, o👍 que aumenta a necessidade de ampliarmos a discussão e formarmos pessoas para uma atuação competente,como já temos em outras áreas👍 da psicologia.

Falar de Psicologia do Esporte significa falar de uma área em construção que soma conhecimento de duas grandes áreas👍 - a Psicologia e o Esporte - e tanto uma como a outra não apresentam uma concordância em seus pontos👍 de vista, e têm uma gama imensa de objetos de estudo e pesquisa.

O reflexo disso é que, como psicóloga do👍 esporte, aprendi ser imprescindível adentrar nesse mundo, conhecendo as modalidades, o fenômeno e as instituições esportivas para poder pensar numa👍 prática.

Espero que esse texto tenha mostrado que a prática clínica, pura e simples, é insuficiente para uma intervenção nesse campo👍 e quanto mais estivermos abertos para o entendimento da psicodinâmica de atletas e grupos esportivos, mais estaremos contribuindo para a👍 construção da área tanto no que se refere a atuação como a pesquisa.

Recebido em 12/02/99

Aprovado em 12/04/99Katia Rubio

Professora Assistente da👍 Escola de Educação Física e Esporte do Universidade de São Paulo.

Psicóloga, mestre em Educação Física e doutoranda pela Faculdade de👍 Educação da USP Conselheira efetiva do Regional 06

A Psicologia do Esporte vem se somar à Antropologia, Filosofia e Sociologia do👍 esporte compondo as chamadas Ciências do Esporte.

Implicada em seus primórdios com aspectos mais biológicos, hoje, a Psicologia do Esporte vem👍 estudando e atuando em situações que envolvem motivação, personalidade, agressão e violência, liderança, dinâmica de grupo, bem-estar de atletas caracterizando-se👍 como um espaço onde o enfoque social, educacional e clínico se complementam.

Que a Psicologia enquanto ciência e profissão tenha ampliado👍 seus horizontes, dividindo espaço em territórios exclusivos de outros profissionais ao longo dessas últimas décadas, não se constitui uma novidade.

Isso👍 pode ser visto como reflexo de um movimento que busca facilitar o diálogo entre áreas que se aproximam, mas que👍 mantêm cada qual a bingo legalizado 2024 especificidade.

No caso do esporte essa dinâmica se repete, uma vez que a Psicologia do Esporte👍 vem compor um espectro denominado Ciências do Esporte, compostas por disciplinas como antropologia, filosofia e sociologia do esporte, no que👍 se refere à área sócio-cultural, incluindo também a medicina, fisiologia e biomecânica do esporte, demonstrando uma tendência - e uma👍 necessidade - à interdisciplinaridade.

Essa tendência, contudo, não representa uma prática inter-disciplinar, ainda, uma vez que as diversas sub-áreas convivem enquanto👍 soma, mas não em relação, fazendo com que as Ciências do Esporte vivam hoje um estágio denominado por Bracht (1995)👍 de "pluridisciplinar".

Temas como motivação, personalidade, agressão e violência, liderança, dinâmica de grupo, bem-estar psicológico, pensamentos e sentimentos de atletas e👍 vários outros aspectos da prática esportiva e da atividade física têm requerido estudo e atuação de profissionais da área, visto👍 que o nível técnico de atletas e equipes de alto rendimento está cada vez mais equilibrado, sendo dada ênfase especial👍 à preparação emocional, tida como o diferencial.

Apesar da definição que apresentamos de campo e papéis, nem sempre foi clara a👍 abrangência da psicologia do esporte.

Samulski (1992), afirma que no final do século XIX já era possível encontrar estudos e pesquisas👍 relativas a questões psicofisiológicas no esporte, porém, conforme De Rose Jr.

(1992) ainda que houvesse estudos no campo do comportamento humano👍 relacionado à atividade física e ao esporte esses dois aspectos foram estudados durante muito tempo sob o título de psicologia👍 do esporte, sem que houvesse uma definição exata do que fosse essa área de estudo e qual seu verdadeiro objetivo.

Foi👍 na década de 20, de acordo com Machado (1997), que encontramos as publicações de Schulte (Corpo e alma no desporto:👍 uma introdução à psicologia do treinamento) e de Griffith (Psicologia do treinamento e Psicologia do atletismo) vindo, este segundo, a👍 fundar o primeiro laboratório de pesquisa aplicada ao esporte nos Estados Unidos.

Enquanto no Ocidente muito tempo se passou até que👍 fosse dada maior destaque ao estudo e pesquisa na área, na antiga União Soviética métodos e técnicas eram desenvolvidos para👍 incrementar o rendimento de atletas e equipes.

Durante os anos 60 a Psicologia do Esporte vive uma fase de grande produção👍 e a relação de nomes como Cratty, Oxendine, Solvenko, Tutko, Olgivie, Singer e Antonelli, que marcaram a história da área👍 com contribuições voltadas para a psicologia social na atividade física e esporte, culminando em várias publicações que influenciam trabalhos até👍 os dias de hoje (Wiggins 1984; Willians et al, 1991).

Foi também durante esse período que se organizou a primeira instituição👍 com o objetivo de congregar pessoas interessadas na psicologia do esporte.

Surgiu, então, a International Society of Sport Psychology (ISSP), presidida👍 pelo italiano Ferruccio Antonelli, que além de ter como principal publicação o International Journal of Sport Psychology, passou a realizar👍 reuniões bienais com o objetivo de divulgar trabalhos na área, além de promover o intercâmbio entre os investigadores.

Preocupados com distanciamento👍 que a ISSP vinha tomando da área acadêmica, um grupo de pesquisadores fundou, em 1968, a North American Society for👍 the Psychology of Sport and Physical Activity (NASPSPA), cujo foco de estudo e atuação recaía sobre aspectos do desenvolvimento, da👍 aprendizagem motora e da psicologia do esporte, tendo como principal periódico o Journal of Sport and Exercise Psychology.

Mais do que👍 demarcar posições, essas distensões vieram a refletir, em certa medida, o que vem se passando na Psicologia do Esporte nas👍 últimas décadas.

Martens (1987) afirmou que seria possível ver profissionais em dois campos distintos de atuação: no primeiro deles estaria a👍 Psicologia do Esporte acadêmica, cujo interesse profissional recairia sobre a pesquisa e conhecimento da disciplina Psicologia do Esporte; no segundo👍 estaria a Psicologia do Esporte aplicada próxima do campo de atuação e intervenção.

Além das questões acadêmicas envolvidas nesse debate (ou👍 seria embate?) estas divisões refletem a preparação e as possibilidades de atuação dos profissionais junto a esse campo de atuação,👍 que se, por um lado representa um certo corporativismo, por outro indica a abertura de uma área.

Observamos, assim, o surgimento👍 e desenvolvimento de um campo denominado Psicologia do Esporte, muito próximo da atividade física e do lazer, sendo inclusive componente👍 curricular dos cursos de Educação Física, porém, mantendo um distanciamento da Psicologia enquanto 'ciência mãe'.

Apesar disso, temos assistido nesta última👍 década a uma 'descoberta' da Psicologia do Esporte como área de atuação emergente para psicólogos que, diante de uma demanda👍 crescente, enfrentam grandes dificuldades para intervir adequadamente, já que os cursos de graduação em Psicologia ainda não formam nem qualificam👍 o graduando para esta possibilidade de prática.

As Várias Áreas de Atuação

Como visto anteriormente, a psicologia do esporte, ainda que se👍 utilize desta denominação não é um terreno exclusivo de psicólogos, isso porque a formação dos profissionais não é formalmente determinada.

Brandão👍 (1995) observa que por ser disciplina regularmente oferecida somente na graduação dos alunos de Educação Física isto significa que o👍 delineamento do que faz um profissional da Psicologia do Esporte e que formação ele necessita, ainda, não estão claros.

Prova disto,👍 é que encontramos engenheiros, médicos, professores de Educação Física e profissionais de outra formação universitária, trabalhando e até mesmo 'treinando👍 mentalmente' atletas" (p.140).

Mais do que uma defesa corporativista essa afirmação vem refletir a dificuldade de construção e definição do papel👍 profissional daqueles que se vêem atuando num campo marcado pelo empirismo.

Não é de se estranhar o grande número de pessoas👍 que, por conta de seu sucesso como ex-atleta tenha vindo a se tornar técnico ou treinador, mesmo sem uma preparação👍 acadêmica adequada para isso.

Aliás, as questões relacionadas ao papel e identidade profissional (Tani, 1996) têm sido uma das grandes discussões👍 que envolve o mundo da Educação Física e Esporte na atualidade.

Lesyk (1998) aponta que em 1983 o Centro Olímpico Americano👍 indicou três possibilidades de atuação para os profissionais da área: o clínico, profissional capacitado para atuar com atletas e/ou equipes👍 esportivas, em clubes ou seleções, cuja preparação específica envolve conhecimentos da área de Psicologia e do Esporte, não bastando apenas👍 a formação em Psicologia ou Educação Física; o pesquisador, cujo objetivo é estudar ou desenvolver um determinado conhecimento na Psicologia👍 do Esporte sem que haja uma intervenção direta sobre o atleta ou equipe esportiva; e o educador que desenvolve a👍 disciplina Psicologia do Esporte na área acadêmica seja na psicologia, seja na Educação Física.

Nos dois últimos casos não se exige👍 formação específica do profissional.

Além da definição da possibilidade de atuação profissional, Singer (1988) aponta para outros desdobramentos no campo de👍 atuação profissional do psicólogo do esporte, fornecendo os seguintes modelos: o especialista em psicodiagnóstico - faz uso de instrumentos para👍 avaliar potencial e deficiências em atletas; o conselheiro - profissional que atua apoiando e intervindo junto a atletas e comissão👍 técnica no sentido de lidar com questões coletivas ou individuais do grupo; o consultor - busca avaliar estratégias e programas👍 estabelecidos, otimizando o rendimento; o cientista - produz e transmite o conhecimento da e para a área; o analista -👍 avalia as condições do treinamento esportivo, fazendo a intermediação entre atletas e comissão técnica; o otimizador - com base numa👍 avaliação do evento esportivo busca organizar programas que aumentem o potencial de performance.

Diante da diversidade de atuações é de se👍 esperar que o profissional que atua em Psicologia do Esporte tenha também uma diversidade de formação.

Além do conhecimento específico trazido👍 da Psicologia como o uso de instrumentos de diagnóstico e modelos de intervenção, espera-se e exige-se que o profissional tenha👍 um vasto conhecimento das questões que permeiam o universo do atleta, individualmente, como noções de anátomo-fisiologia e biomecânica, e específicas👍 do esporte, como as modalidades esportivas e regras, bem como dinâmica de grupos esportivos.

Esse corpo de conhecimento se faz necessário👍 na medida em que se atua com indivíduos e/ou grupos que têm bingo legalizado 2024 dinâmica limitada pelo contexto vivido, ou seja,👍 os treinamentos, as competições e a interação com um meio restritivo com períodos de isolamento e concentração ou alojamentos conjuntos.

Samulski👍 (1992) destaca a necessidade de uma formação abrangente apontando como sendo quatro os campos de aplicação da Psicologia do Esporte:

O👍 esporte de rendimento que busca a otimização da performance numa estrutura formal e institucionalizada.

Nessa estrutura o psicólogo atua analisando e👍 transformando os determinantes psíquicos que interferem no rendimento do atleta e/ou grupo esportivo.

O esporte escolar que tem por objetivo a👍 formação, norteada por princípios sócio-educativos, preparando seus praticantes para a cidadania e para o lazer.

Neste caso, o psicólogo busca compreender👍 e analisar os processos de ensino, educação e socialização inerentes ao esporte e seu reflexo no processo de formação e👍 desenvolvimento da criança, jovem ou adulto praticante.

Já o esporte recreativo visa o bem-estar para todas as pessoas.

É praticado voluntariamente e👍 com conexões com os movimentos de educação permanente e com a saúde.

O psicólogo, nesse caso, atua na primeira linha de👍 análise do comportamento recreativo de diferentes faixas etárias, classes - sócio econômicas e atuações profissionais em relação a diferentes motivos,👍 interesses e atitudes.

Por fim o esporte de reabilitação desenvolve um trabalho voltado para a prevenção e intervenção em pessoas portadoras👍 de algum tipo de lesão decorrente da prática esportiva, ou não, e também com pessoas portadoras de deficiência física e👍 mental.

Se até aqui nos deparamos com o campo de atuação profissional do psicólogo do esporte, falaremos em seguida do campo👍 de intervenção junto a atletas individuais e equipes esportivas.

Vale ressaltar que o que pretendemos aqui é uma apresentação dos temas👍 relevantes e não a exploração de cada um deles especificamente, visto a abrangência da área e a qualidade, cada vez👍 maior, da bibliografia, muitas vezes específica, de cada um dos pontos levantados.

Medidas de Avaliação e Caracterização Psicológica

O estudo da relação👍 entre tipo de personalidade e a escolha de uma modalidade esportiva tem sido objeto de estudo de um grande número👍 de pesquisadores (Fischer, 1984; Silva, 1984; Vealey, 1992; Weinberg & Could, 1995).

Partindo, quase sempre, do conceito de personalidade enquanto diferença👍 individual, os estudos nessa área são controversos e, por vezes, confusos, uma vez que, além da divergência sobre o que👍 é personalidade - característica subjetiva ou comportamental? - no âmbito da Psicologia, temos, no Esporte uma ansiedade pela busca de👍 um padrão ou modelo que venha caracterizar o atleta de alto rendimento.

Das questões relacionadas a métodos e técnicas até a👍 relação entre tipologia e escolha e prática de determinadas modalidades esportivas ainda não se chegou a respostas conclusivas ou explicativas👍 suficientes para satisfazer a técnicos e atletas ou mesmo aos estudiosos do assunto.

Diante dos vários modelos adotados no estudo da👍 personalidade, Silva (1984) destaca três perspectivas: a determinista - pouco adotada em Psicologia do Esporte, próxima da psicodinâmica que tem👍 como referência autores como Freud, Jung, Adler; o traço - a personalidade dotada de características relativamente constantes que diferencia uma👍 pessoa das demais, baseando-se em autores como Allport; e a interacional - que busca compreender a personalidade a partir da👍 integração das influências pessoais com as do meio em que a pessoa está inserida, tendo em Bandura um dos teóricos👍 referenciais.

Essa última perspectiva tem sido a mais adotada em pesquisas na última década.

Um dado comum nos estudos relacionados a esse👍 assunto é que ainda que a personalidade seja caracterizada pela composição individual dos traços de um sujeito, no esporte esse👍 assunto ganha contornos próprios quando encontramos um perfil comum naquilo que se refere à conquista e ao êxito.

Intrigados por essas👍 questões Messias & Pelosi (1997) realizaram um estudo onde se evidenciou que ainda que existam inúmeras diferenças individuais, há um👍 perfil comum a atletas que apresentam características como auto-confiança, melhor concentração, preocupação positiva pelo esporte, determinação e compromisso.

De acordo com👍 Vealey (1992) o estágio atual de conhecimento na área tem demonstrado uma preocupação em descrever características psicológicas em atletas, a👍 influência da personalidade no comportamento esportivo, bem como transformações da personalidade, e baseado numa vasta revisão bibliográfica aponta algumas conclusões👍 gerais sobre as pesquisas realizadas na área.

Não há evidências, pelos estudos, de que exista uma "personalidade de atleta".

As pesquisas não👍 são conclusivas sobre a existência de um tipo de personalidade que distinga atletas de não-atletas.

Também não são conclusivos os estudos👍 que apontam para as diferenças entre personalidade e os sub-grupos esportivos (esporte individual x esporte coletivo, esporte de contato x👍 esporte de não contato).

O autor destaca ainda que o sucesso no esporte pode influenciar a saúde mental do indivíduo, facilitando👍 a própriocepção positiva e produzindo estratégias cognitivas de sucesso, o que não representa mudança na personalidade traço.

As diferenças individuais na👍 Psicologia do Esporte também são estudadas a partir de outros temas que não só a personalidade.

Outra questão que intriga psicólogos👍 e pesquisadores relaciona-se ao motivo que leva um atleta à procura pelo esporte e a dinâmica envolvida na aderência a👍 essa prática.

Numa definição clássica do termo (Sage, 1977) motivação é entendida como a direção e intensidade de um esforço.

No contexto👍 esportivo a direção do esforço refere-se tanto à busca individual de um objetivo quanto aos atrativos de determinadas situações.

Já a👍 intensidade do esforço refere-se ao grau de energia que uma pessoa despende no cumprimento de uma situação particular.

No entender de👍 Weinberg & Gould (1995) ainda que próximas, direção e intensidade, do ponto de vista teórico, devem ser separadas.

Ainda assim, a👍 motivação pode afetar a seleção, intensidade e a persistência de um indivíduo, que, no caso do esporte, interfere diretamente na👍 qualidade da performance do atleta.

Destacamos da literatura (Brawley & Roberts, 1984; Weinberg, 1984; Weinberg & Gould, 1995; Weiss & Chaumeton,👍 1992) que o nível de motivação de um atleta é determinado pela interação de fatores pessoais como personalidade, necessidades, interesses👍 e habilidades, assim como fatores situacionais específicos como facilidade na prática, tipo de técnico ou orientação para a vitória ou👍 fracasso da equipe.

A apreciação dessas questões pode auxiliar na compreensão de diferentes situações num mesmo jogo, já que alguns atletas👍 podem se sentir mais motivados se criticados ou punidos enquanto outros podem se frustrar, deprimir ou mesmo exprimir grande raiva.

Samulski👍 (1992) denomina os traços internos de motivação intrínseca que consiste na capacidade desenvolvida pelo próprio atleta para a realização de👍 um interesse.

Esses determinantes podem ser designados como vontade, desejo, determinação, que muitas vezes podem contrastar com situações externas adversas que👍 dificultariam seu cumprimento.

Já a motivação extrínseca é aquela referenciada em fatores externos como o reconhecimento social, o elogio, premiações que👍 interferem e/ ou determinam uma conduta.

O autor sustenta que para o esporte, especialmente para o esporte de alto rendimento, é👍 de fundamental importância o desenvolvimento da motivação para o rendimento.

Por determinantes internos entende aqueles fatores de ordem subjetiva como nível👍 de aspiração, hierarquia de motivos, motivação do rendimento e atribuições causais que podem interferir ou determinar o resultado de uma👍 ação à bingo legalizado 2024 própria capacidade ou a seus próprios esforços.

Já os determinantes externos estão relacionados ao meio social em que👍 o atleta está inserido e que se manifestam na forma de incentivos ou dificuldades e problemas.

Ainda com relação ao que👍 estamos denominando características e diferenças individuais, encontramos um grande número de trabalhos voltados para o estudo da ansiedade e do👍 stress no esporte (Brandão & Matsudo, 1990; Davids et al, 1995; De Rose Junior & Vasconcellos, 1997; Gould & Krane,👍 1992; Hackfort & Schwenkmezger, 1993; Martens et al, 1990; Sonstroem, 1984).

Esses conceitos - e estados - de difícil descrição, porém👍 perceptíveis em qualquer situação competitiva, também não são consensuais entre psicólogos e pesquisadores.

É comum ouvir relatos de atletas onde há👍 uma percepção da performance sendo afetada pelo que chamam ansiedade ou excitação antes e durante as competições, e para poder👍 controlar essas situações desenvolvem as mais variadas estratégias.

O que encontramos na literatura é a necessidade de um estado mínimo de👍 disposição para a competição chamada de ativação, havendo uma relação próxima entre o nível de ativação - que também envolve👍 ansiedade - e performance.

Mesmo que os pesquisadores não sejam capazes de especificar qual o nível ótimo de ativação sabe-se que👍 ela é necessária e variável de atleta para atleta.

Ansiedade é definida por Could & Krane (1992) como o impacto emocional👍 ou dimensão cognitiva da ativação.

Sonstroem (1984) afirma que ansiedade tem sido estudada no esporte partindo de seus efeitos emocionais negativos.

Porém,👍 a partir de estudos realizados em fisiologia e psicologia tem-se demonstrado que um determinado tipo de ansiedade é necessário para👍 a prontidão na execução de algumas tarefas.

Esse estado é chamado de ativação.

Num texto clássico da área Spielberg (1972) notou que👍 para a teoria da ansiedade ser adequada é necessário diferenciar entre ansiedade como um estado de disposição de ânimo e👍 como um traço de personalidade.

O autor define ansiedade estado (A state) como um estado emocional caracterizado como subjetivo, consciência da👍 percepção de sentimentos de apreensão e tensão, acompanhado pela associação com o sistema nervoso autônomo (p.17).

Essa condição varia conforme o👍 momento e flutua proporcionalmente para perceber como reagir dentro de uma situação imediata.

Ansiedade traço (A trait), por outro lado, é👍 um motivo ou hábito - disposição comportamental - que predispõe um indivíduo a perceber uma ampla gama de circunstâncias não-perigosas👍 objetivamente como ameaçadoras e para responder a isso com reações desproporcionais de ansiedade estado em intensidade e magnitude de perigo👍 (p.7 7).

O termo stress tem sido utilizado, muitas vezes, como sinônimo de ansiedade.

Martens (1977) afirma que stress é um processo👍 que envolve percepção de um desequilíbrio substancial entre a demanda do meio e a capacidade de resposta, dentro de condições👍 onde o fracasso é percebido como tendo importantes conseqüências sendo respondido com aumento de níveis de ansiedade-estado (p.9).

Esta afirmação delineia👍 o stress como um influência do meio mediada pela percepção e ansiedade como manifestações cognitivas de stress.

De acordo com o👍 que foi exposto os conceitos de ativação, ansiedade e stress no esporte caminham lado a lado, e as discussões apontam👍 no sentido de investigar qual o nível ótimo -ou aceitável - para um bom desempenho, ou diríamos, para a manutenção👍 de uma boa qualidade de vida para o atleta.

Interação Social e Dinâmica de Grupos Esportivos

Estudiosos que se dedicam ao estudo👍 dos grupos procuram destacar a diferença entre grupo e um conjunto de indivíduos.

Neste sentido, Andrade (1986) afirma que grupo é👍 um conjunto de indivíduos que se reúne por ou para alguma coisa.

É uma situação indeterminada com dois referenciais: um problema👍 comum e o conhecimento entre as pessoas.

Equipes esportivas vêm compor esse universo grupai na medida que se constituem, de acordo👍 com Pichon-Rivière (1991), num espaço de aprendizagem que implica em informação, emoção e produção, centrando-se, de forma explícita, numa tarefa👍 e a participação através dela permite não só bingo legalizado 2024 compreensão, mas também bingo legalizado 2024 execução.

Na constituição dos grupos esportivos temos claro👍 a necessidade da explicitação daquilo que Pichon-Rivière (1991) chama de tarefa, que não é aqui apenas o movimento para o👍 trabalho, mas a compreensão de seu objetivo - aquilo que se poderia chamar de conscientização - processo e finalidade.

Sendo assim,👍 as etapas de preparação para um torneio são, cada uma delas, uma nova tarefa, que compreendidas e incorporadas pelo atleta👍 permitem bingo legalizado 2024 execução, de forma desalienada, podendo culminar no seu sucesso.

Isso reforça o pensamento de Rioux & Chappuis (1979) que👍 observaram que toda equipe esportiva se apresenta como um paradigma da vida humana, distribuída em minisociedades.

Técnicos e atletas, em todas👍 as dimensões do rendimento, procuram dedicar boa parte do tempo em busca de conhecimento e aprimoramento de suas habilidades de👍 comunicação, cooperação e de convivência mediadas por aquilo que é, sem dúvida, a maior qualidade das equipes: ser coesa, eficiente👍 e eficaz.

Autores como Loy & Jackson (1990), Widmeyer et al (1993) e Hanrahan & Gallois (1993) entre outros têm postulado👍 que uma equipe esportiva é mais que a soma de valores individuais e que o time com melhor performance não👍 é composto, necessariamente, pelos melhores jogadores destacados em suas funções, representando que não é apenas a qualidade individual que se👍 necessita para formar uma equipe com probabilidade de êxito.

O mais importante é a capacidade de coordenação de cada um dos👍 valores que entram em jogo - relações humanas, aspectos técnicos e táticos e determinantes biológicos - uma vez que o👍 resultado somente se dará com a soma desses valores.

Ao abordar equipes esportivas Rubio e Simões (1998) referem-se não apenas ao👍 conjunto de indivíduos que se agrupam por dimensões temporais e espaciais, mas ao complexo conjunto de fatos objetivos e subjetivos👍 que tornam um grupo efetivo e desejoso de alcançar suas metas, sejam elas uma atuação adequada em um partida, a👍 vitória ou apenas uma boa colocação em um campeonato.

Uma questão importante, que se coloca hoje, é se o rendimento de👍 uma equipe esportiva é tão efetivo quanto a bingo legalizado 2024 composição, incluindo aí talento coletivo, habilidades e capacidades individuais.

As interações tornam-se👍 mais complexas quando o número de participantes do grupo aumenta, representando uma grande dificuldade para técnicos no trabalho com equipes👍 esportivas.

Na ótica de Russel (1993) a coesão é tida pelos técnicos como a principal característica de uma equipe, o requisito👍 mais importante para se obter sucesso, tendo no conflito externo um fator de incremento da coesão interna.

Para Carron (1982) coesão👍 é um processo dinâmico que se reflete na tendência do grupo de permanecer junto e se manter unido na busca👍 de seus objetivos e metas.

Nessa perspectiva o autor propõe um modelo com quatro categorias que antecedem o desenvolvimento da coesão:

Determinantes👍 Situacionais

Refere-se a variáveis impostas pelo meio que interferem diretamente na coesão.

Exemplos dessas situações são as renovações de contratos, mudanças nas👍 regras da modalidade, prêmios oferecidos por vitórias.

Além desses fatores questões como idade e origem podem desempenhar papel fundamental na aproximação👍 dos membros da equipe.

Fatores Pessoais

São características individuais dos membros do grupo que podem interferir na coesão.

Inclui-se aqui a identificação com👍 a tarefa e a auto-motivação.

Estilos de Liderança

É a complexa interação entre a liderança desempenhada pelo técnico e os atletas.

Inclui o👍 estilo de liderança e comportamentos apresentados e a relação com o grupo.

Determinantes Grupais

Refere-se às características da tarefa identificadas nas modalidades👍 individuais e coletivas, às normas de produtividade do grupo, desejo de sucesso e estabilidade da equipe.

Sendo assim, os grupos que👍 permanecem juntos por longo tempo e têm um forte desejo de sucesso apresentam níveis mais elevados de coesão.

Porém, o sucesso👍 do grupo não reside apenas na coesão.

Russel (1993) afirma que o desenvolvimento da coesão só será efetivo se o grupo👍 enquanto uma instância independente e auto-suficiente, possuir uma estrutura efetiva de liderança.

De acordo com Martens (1987) a liderança efetiva é👍 determinada pelo estabelecimento de objetivos e metas concretas, construção de um ambiente social e psicológico favorável, instrução de valores e👍 motivação dos membros para que se alcance os objetivos e metas e comunicação com outros atletas.

A liderança nos grupos esportivos👍 apresenta-se de uma maneira um pouco mais complexa.

Isso porque temos o líder externo - na figura do técnico - e👍 o líder interno - representado, muitas vezes, pela figura do capitão (Rubio, 1998).

O reconhecimento desse movimento de dupla liderança pode👍 representar o sucesso da equipe esportiva, uma vez que elas não se sobrepõem, mas se completam e complementam.

Técnico e capitão👍 desempenham papéis distintos e complementares e ambos representam lideranças.

Em suma, liderança refere-se a influência que um indivíduo exerce sobre seus👍 companheiros em torno de um objetivo, representado no esporte pela relação técnico-atleta.

Considerações Finais

Ao longo desse texto busquei apresentar e comentar👍 aquilo que hoje vem chamando a atenção de psicólogos enquanto uma área emergente de atuação.

Nem de longe ele apresenta a👍 totalidade dos estudos e pesquisas, mas procura mostrar como muitos estudos já foram realizados e que, portanto, já são referências👍 para uma reflexão e prática.

A Psicologia do Esporte, como área de produção acadêmica e de atuação profissional, tem ainda um👍 longo caminho a percorrer, se considerarmos o que já foi feito e o muito que ainda temos a construir, dada👍 a amplidão e complexidade do mundo esportivo.

Certamente, nessas últimas décadas acumulou-se muita informação sobre indivíduos e grupos que praticam esporte👍 ou atividade física sem que isso implique em conclusões ou respostas irrefutáveis.

Sei que no âmbito da psicologia no Brasil essa👍 discussão é ainda mais nova, tanto do ponto de vista do interesse como da produção, o que aumenta a necessidade👍 de ampliarmos a discussão e formarmos pessoas para uma atuação competente,como já temos em outras áreas da psicologia.

Falar de Psicologia👍 do Esporte significa falar de uma área em construção que soma conhecimento de duas grandes áreas - a Psicologia e👍 o Esporte - e tanto uma como a outra não apresentam uma concordância em seus pontos de vista, e têm👍 uma gama imensa de objetos de estudo e pesquisa.

O reflexo disso é que, como psicóloga do esporte, aprendi ser imprescindível👍 adentrar nesse mundo, conhecendo as modalidades, o fenômeno e as instituições esportivas para poder pensar numa prática.

Espero que esse texto👍 tenha mostrado que a prática clínica, pura e simples, é insuficiente para uma intervenção nesse campo e quanto mais estivermos👍 abertos para o entendimento da psicodinâmica de atletas e grupos esportivos, mais estaremos contribuindo para a construção da área tanto👍 no que se refere a atuação como a pesquisa.

Recebido em 12/02/99

Aprovado em 12/04/99


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Por Redação do ge — Rio💳 de Janeiro

01/02/2024 04h00 Atualizado 01/03/1924 05h30 Publicado 04/04/2024 05/05/2024

Fluminense e Bangu se enfrentam nesta💳 quinta-feira, às 21h45 (de Brasília), no Estádio Luso-Brasileiro, pela quinta rodada da Taça

Real.

Campeonato Carioca 2024

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Bangu

O Fluminense começa a💳 rodada como líder da Taça Gunabara, com 10 pontos em bingo legalizado 2024 {k0

Carioca, ao empatar em bingo legalizado 2024 bingo legalizado 2024 2 a 2💳 com o Vasco no fim do jogo. Antes do início da rodada, ocupava a 10ª colocação, com um ponto ganho,💳 na frente apenas de Sampaio Corrêa e Audax.

Onde assistir

Tempo Real: o ge acompanha todos os lances da partida (clique aqui💳 e confira).Transmissão: Band, Bandsports e Goat

Isaac supera problemas e se destaca no início de ano do Fluminense

Es

titulares em bingo legalizado 2024 bingo legalizado 2024💳 campo. O próprio treinador deve estar à beira do gramado do Luso-Brasileiro na noite desta quinta-feira. Para a partida, o💳 técnico colocará em bingo legalizado 2024 {jogos de cartas grátis paciência campos pela primeira vez aqueles que estiveram no Mundial de Clubes pelo Fluminense. Entre os💳 reforços, quem pode estrear é o uruguaio Terans.

Provável escalação: Fábio, Samuel Xavier, Felipe Melo, Thiago Santos e Marcelo; André, Martinelli,💳 Ganso e K

Santos

SantosSantos, SantosSantos Santos,Santos (Santos)Santos e Santos Santos

Cano

Keno

Arias

André

Martinelli

Pendurados: Felipe Andrade;Desfalques: Manoel (cumprindo suspensão por doping), Alexsander e John Kennedy💳 (com a seleção pré-olímpica).

Bangu - técnico: França Júnior

O time do Bangu trocou de técnico depois da terceira rodada do Campeonato💳 Carioca e agora tem França

zagueiro Felipe Soares, expulso na partida anterior.

Provável escalação: Gabriel Leite; Saulo, Lucas Marreta (Andre Santos), Victor💳 Oliveira e Erick Daltro; Walney, Adsson, Bruno Tatavitto (Rochinha) e Cleyton; Canela e Anderson Lessa.com.br

Anderson Lessa; Anderson, Anderson e Eduardo💳 Lessa, expulsos no jogo anterior;Callagrafista Felipe Sanchez, expulsão no confronto anterior,

Espósito;Assistente 2: Lilian Fernandes da Silva Bruno;Quarto Árbitro: Daniel Wilson💳 Barbosa de Castro.

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considera investimento, participação de clubes💳 nas principais divisões do Brasileiro e o que pensam 16 analistas das cinco regiões do Brasil

consconsiderando investimento e participação em💳 bingo legalizado 2024 clubes no Brasileiro, o investimento que o Brasileiro representa investimento.consididera investimentos, participações de times nas principal divisões

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Atuação da arbitragem causa indignação de jogadores durante a💳 partida em bingo legalizado 2024 bingo legalizado 2024.com.br.A.C.G.P.S.K.F.O.L.H.D.E.M.I.T.B.V.

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Dizem que o Esporte surgiu há muitos e muitos anos, o que não nos permite apontar uma data tão precisa👌 para esse acontecimento.

Há quem diga que o esporte vem da base de sobrevivência dos povos primitivos, quando para sobreviver precisavam👌 lutar, correr, saltar, lançar objetos, praticar o arco e flecha, nadar, entre outras atividades, as quais hoje possuem modalidades esportivas👌 específicas.

Nessa mesma época relacionavam-se algumas atividades, que hoje podemos interpretar como esporte, aos rituais e práticas religiosas, os cultos aos👌 deuses.

Alguns indícios sobre o início da realização de algumas práticas esportivas:

Por volta de 1850 a.C.

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