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O sistema de trabalho conhecido como 💯 "kafala", considerado perigoso e abusivo, desconsidera os direitos dos trabalhadores migrantes e depende da exploração. No entanto, 10 anos após 💯 o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aconselhar o Qatar a aboli-lo e substituí-lo por uma rede de trabalho 💯 regulamentada, o sistema continua a prosperar países como o Líbano, a Jordânia e os estados do golfo Pérsico. Esses 💯 trabalhadores estão escondidos atrás de portas trancadas, sendo a seção mais vulnerável da sociedade.

Ao longo de dois anos, o jornal 💯 The Guardian se encontrou com 50 mulheres que são ou foram trabalhadoras domésticas Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Kuwait, 💯 Omã, Qatar ou Jordânia. Seus depoimentos revelam uma parte da sociedade que opera condições péssimas, facilitada pelo aparato estatal 💯 de emprego.

As trabalhadoras domésticas, geralmente excluídas da proteção prevista nas leis de trabalho por trabalharem residências particulares, estão fortemente 💯 dependentes de seus empregadores.

Todas as mulheres entrevistadas trabalharam sete dias por semana e tiveram seus passaportes 💯 confiscados por seus empregadores. Muitas suportaram violência e abusos sexuais. A maioria pagou taxas de recrutamento para conseguir seus empregos. 💯 Esses indicadores apontam para a ocorrência de tráfico de pessoas – definido pela ONU como a exploração de pessoas por 💯 meio de força, coerção, ameaça e engano.

As mulheres entrevistadas sofreram humilhação e tratamento degradante, sendo comparadas a "animais". Perlah*, 33, 💯 das Filipinas, trabalhou por dois anos para uma família de seis um pequeno apartamento Amman, na Jordânia.

"Eu dormia 💯 no balcão do apartamento. Era muito frio. Os vizinhos podiam me ver dormir." – Perlah*

A situação das mulheres migrantes é 💯 particularmente grave nos países que adotam o sistema de trabalho kafala. Segundo relatos de trabalhadoras domésticas, alguns países e empregadores 💯 desconsideram direitos e welfare básicos para esse grupo.